segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ARQUITECTURA AO CENTRO #23



CASA TEXUGUEIRA
LEIRIA, TEXUGUEIRA

Joel Esperança e Ruben Vaz
Romeu Sousa (designer)
Frederico Louçano, Margarida Carrilho, Hugo Rainho
Contaminar Arquitectos
2013

Integrada numa paisagem rural, a Casa Texugueira afasta-se do caminho público, para se isolar da irregularidade da malha urbana envolvente e procurando, ao mesmo tempo, um desafogo visual sobre a planície verde dos campos agrícolas de Leiria.
A sua forma alonga-se no terreno, desdobrando-se num muro que comporta três volumes de escalas e vivências diferentes, que jogam entre si numa composição dinâmica.
O primeiro é vazio no plano térreo, oferecendo uma área coberta, de lazer ou estacionamento, face à entrada na casa, por entre um jogo lúdico de pilares. No plano superior há um espaço de atelier de pintura/música, com um pequeno terraço aberto à luz natural, sobre a paisagem. No volume central temos o acesso principal e a área social da habitação, com a sala de estar, com um grande vão sobre a envolvente verde, e a cozinha com abertura para as zonas de churrasco e de horta. O terceiro volume encerra a área mais privada, com dois quartos no piso térreo que estão em relação directa com os espaços ajardinados contíguos, e uma suite com varanda no piso superior.
A casa desenvolve-se ao longo de um percurso fechado, que acompanha a linearidade do muro exterior adoçado ao terreno e que cruza os três volumes. Os espaços entre os volumes tomam a forma de pequenos jardins ou zonas de estar, em diálogo com a habitação e com a paisagem rural da Texugueira.
(Traduzido por Victor Delaqua / archdaily.com.br)

site: contaminar.pt

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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

PROJECTAR EM FERREIRA DO ZÊZERE

Ferreira do Zêzere volta a receber a itinerância da actividade PROJECTAR no próximo dia 16 de Novembro, para a quinquagésima nona sessão, que será dedicada aos arquitectos Álvaro Siza e Rafael Moneo, a propósito do recém atribuído Praemium Imperiale a este último e que o arquitecto português também já recebeu em 1998, e que decorrerá pelas 19h00 no Salão Nobre dos Paços do Concelho.



Ver Paços do Concelho de Ferreira do Zêzere num mapa maior

Mais informações em breve.

HÁ DEZ ANOS - LANÇAMENTO DO PAPELPAREDE 03º


No dia 26 de Outubro de 2007, o número 03º da publicação PAPELPAREDE, dedicado aos Lugares de Culto, foi lançado no Café Paraíso, em Tomar, um café que mantém o espírito e ambiente da época em que foi construído e que tem sido um verdadeiro lugar de culto para sucessivas gerações, numa iniciativa que procurou acima de tudo divulgar a publicação junto de novos públicos.



A apresentação do PAPELPAREDE no Café Paraíso contribuiu para uma noite diferente para os clientes habituais e outros que por lá passaram. Sobre três mesas era possível obter um exemplar do novo número, assim como dos dois anteriores. Em paredes opostas, por cima do nível dos espelhos, projecções das páginas dos vários números e dos eventos em que foram lançados animavam o tecto e as paredes, criando movimentos inesperados.
(Clique na imagem para ver mais)


O ambiente sonoro foi conduzido pelo conjunto de DJ’S Lovemakers, propondo a audição de outras músicas, de vez em quando entrecortadas pela leitura de um relato de Nini Ferreira sobre o Café Paraíso. Os clientes tiveram ainda direito a uma rodada geral, e oferta de brindes alusivos à publicação. Alguns foram ainda presenteados com uma t-shirt vermelha com o título PAPELPAREDE a branco, que também o pessoal de serviço envergou. Até ao final da noite, e entre os três números disponíveis, foram distribuídos mais de uma centena de exemplares.
Veja aqui o video do evento:




Este número do PAPELPAREDE pode ser folheado aqui:

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

ARQUITECTURA AO CENTRO #22



CENTRO DE CULTURA CONTEMPORÂNEA
CASTELO BRANCO, CASTELO BRANCO

Josep Lluís Mateo
Mateo Arquitectura
2013

A praça é uma superfície - uma topografia - concebida em relação ao movimento da água, seguindo padrões abstractos mas não aleatórios.
A relação entre o Centro Cultural e a Praça. O projecto apresentava o desafio de tratar de uma grande complexidade de espaços públicos e diversos problemas de tráfego urbano no centro histórico de Castelo Branco. O objectivo do Centro Cultural era transformar a parte antiga da cidade numa área central para a cultura.
A praça, projectada na primeira fase (2007), é modulada para lidar com os problemas topográficos iniciais e acomodar os diversos edifícios futuros.
O Centro Cultural, construído na segunda fase, flutua em dois apoios sobre a praça, como uma ponte, abrindo espaço na sua base para uma pista de patinagem no gelo e dando continuidade a este grande espaço público.
Descendo uma das rampas gerada pelas dobras no piso da Praça Largo da Devesa, chega-se à entrada principal do Centro Cultural Castelo Branco. Entrando, chegamos à recepção que leva à grande galeria. Este piso também abriga a área administrativa. Continuando com as variações no nível do piso, uma suave rampa leva-nos ao estacionamento que se expande sob a praça e o edifício.
Dentro do edifício, o piso térreo é apenas um espaço de transição que se liga com os pisos acima. No exterior, entretanto, este nível é a manifestação da ligação entre a praça e o Centro Cultural.
Aberturas no piso térreo permitem a entrada de luz no subsolo, criando um ambiente claro e receptivo. Nos níveis superiores estão localizados o auditório e a galeria com espaços de pé-direito duplo.
Numa das extremidades, a sala de exposições ocupa o primeiro e o segundo pavimento e conta com uma rampa que acompanha a estrutura do edifício. Deste modo, o visitante pode ter uma visão completa do espaço.
Na extremidade oposta, o auditório molda-se naturalmente à curva do edifício. O segundo pavimento conta com um espaço de uso múltiplo, localizado entre a sala de exposições e o auditório. Os pavimentos superiores oferecem maravilhosas vistas para a cidade e para o castelo. Por fim, na cobertura estão localizadas as áreas técnicas e uma grande clarabóia que ilumina a sala de exposições abaixo.

site: mateo-arquitectura.com

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noticiasarquitectura.info
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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

ARQUITECTURA AO CENTRO #21



CASA EM SOBRAL DA LAGOA
ÓBIDOS, SOBRAL DA LAGOA

Ricardo Bak Gordon
Ana Durão, Luís Pedro Pinto, Nuno Matos, Walter Perdigão
Bak Gordon Arquitectos
2008

Desenvolvendo-se ao longo de uma linha de festo, paralela ao mar, a aldeia é formada por uma série de parcelas que muitas vezes têm dois acessos, como é caso do lote onde se implantou esta casa. Trata-se de um terreno com cerca de 200m2 e com uma topografia bastante acentuada e que foi adaptada aos três pisos da casa.
Por uma das ruas, onde o ambiente urbano é mais intrincado, tem-se acesso à casa propriamente dita, deixando para trás um alçado relativamente vago, onde a presença dos vãos exteriores contribui para a abstracção da escala da casa.
São estes vãos aliás, tal como os da fachada poente, que melhor caracterizam a imagem da casa, uma vez que os seus aros e portadas em madeira são pintados de cor, conferindo a cada espaço interior uma marcação cromática numa envolvente branca.
Por detrás da caixilharia de alumínio anodizado a cor é visível, tornando-se por vezes pouco óbvio qual a sua origem ou a fonte cromática.
A entrada faz-se a meio piso, reservando o superior para os quartos de dormir e o piso inferior como espaço social e acesso aos terraços e piscina, ainda num ambiente marcado maioritariamente pela presença dos telhados vermelhos das construções vizinhas.
A geometria da casa nasce da forma do terreno, mas também de uma tridimensionalidade que procura responder às volumetrias adjacentes, reservando alguns espaços de intimidade para as áreas de estadia exteriores.

site: bakgordon.com

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archdaily.com.br
archello.com
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divisare.com
habitarportugal.org
leonardofinotti.com
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

HÁ DEZ ANOS - FOTOGRAFIA DE RUI MORAIS DE SOUSA

No dia 19 de Outubro de 2007, ainda no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Arquitectura, foi inaugurada a exposição de fotografias LUGARES DE CULTO Fotografia de Rui Morais de Sousa, produzida pelo Núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos, com o patrocínio de Foto Diogo, Mação.

(Clique na imagem para ver mais)

Trata-se de uma exposição de fotografias de arquitectura, enquanto Lugares de Culto ou Culto dos Lugares, composta por dezasseis ampliações em grande formato de fotografias de obras de Álvaro Siza, Carrilho da Graça, Manuel Taínha, Fernando Távora, Gonçalo Byrne, Raul Lino e Eduardo Souto Moura.

Fotografias de Rui Morais de Sousa

Pretendia-se promover a itinerância desta exposição a outros locais e às sedes das Delegações e Núcleos da Ordem dos Arquitectos, tendo a mais recente e completa mostra ocorrido em Mação, em Fevereiro de 2016. Foi editado um catálogo que pode ser folheado aqui:



Rui Morais de Sousa nasceu em Silva Porto, Angola, em 1955. Iniciou a sua actividade como fotógrafo profissional no Instituto de História de Arte (Kunsthistorishes Institut) da Universidade de Heidelberg, Alemanha. Regressado a Portugal em 1990, paralelamente à actividade de estúdio e publicidade, opta por se especializar na área da fotografia de arquitectura. Trabalhos publicados em Portugal e no estrangeiro em inúmeros livros e revistas da especialidade. Álvaro Siza e Mies van der Rohe são alguns dos nomes cuja obra se encontra extensamente documentada. Sócio-fundador da White & Blue em Novembro de 2000.